Em 7 de novembro, depois que Joe Biden anunciou sua vitória, as autoridades de mais de 50 países começaram a parabenizá-lo pela vitória. O primeiro-ministro de Fiji foi o primeiro a expressar seus parabéns. Ele foi seguido pelos chefes da Irlanda, Canadá, Grécia, Bélgica, Grã-Bretanha, Alemanha, Finlândia, Áustria, Espanha, França, Argentina, Itália, Islândia, Polônia, Ucrânia, Suécia, Dinamarca e outros países. O Secretário-Geral da OTAN, o Presidente da União Europeia e o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde também enviaram seus melhores votos. Hoje, soube-se que a China também parabenizou o presidente eleito Joe Biden.

Segundo a Reuters, Biden tem 279 votos eleitorais em 538. Para ganhar a eleição, são necessários 270 votos. Trump tem apenas 217.

Hoje, foi divulgada a notícia de que Biden também venceu no estado do Arizona, onde demorou muito para definir o vencedor - ambos os candidatos estavam empatados em número de votos. A mesma coisa aconteceu em Nevada e na Pensilvânia, onde Biden acabou assumindo a liderança. Os resultados finais ainda são desconhecidos na Carolina do Norte e na Geórgia.

Além disso, no estado da Geórgia, as cédulas serão contadas manualmente em cada condado devido às alegações de fraude de Donald Trump. Consequentemente, os resultados finais serão conhecidos até 20 de novembro. Segundo a CNN, na Geórgia, Joe Biden obteve inicialmente 49,5% dos votos, e Donald Trump recebeu 49,2%. No entanto, muitos especialistas acreditam que a recontagem dificilmente mudará alguma coisa, já que um estado não será suficiente.

Os resultados finais das eleições serão anunciados oficialmente em 8 de dezembro. Até aquele dia, todas as disputas relativas à contagem de votos devem ser resolvidas.

Donald Trump ainda se recusa a reconhecer a vitória de Biden e pretende contestar os resultados das eleições nos tribunais. Trump garante ao público e aos juízes que seus observadores não tiveram permissão para ir às seções eleitorais em Michigan e que os votos ilegais foram contados na Pensilvânia. No entanto, nunca foram apresentadas evidências diretas de violações. Assim, dificilmente há esperança de que Trump ganhe a eleição e prove algo no tribunal. De uma forma ou de outra, Biden está atualmente liderando por uma margem de várias dezenas de milhares de votos em vários estados ao mesmo tempo. Portanto, uma recontagem organizada de votos dificilmente mudará a situação.

Se Joe Biden vencer a eleição, Donald Trump permanecerá como presidente dos Estados Unidos até 20 de janeiro de 2021. Antes disso, ele pode muito bem nomear ministros importantes e emitir ordens executivas.

Um novo presidente costuma nomear cerca de 4 mil funcionários públicos, dos quais 1,6 mil candidatos serão submetidos a escrutínio minucioso pelo Senado antes de tomar posse, sem cuja aprovação sua nomeação é impossível. Hoje, a maioria no Senado pertence aos republicanos.

O governo Biden, caso venha a vencer, terá de preparar uma agenda para o futuro próximo, ou seja, dar voz às reformas específicas que pretende implementar em primeiro lugar. A seguir, serão aprovados os novos candidatos aos principais cargos do Senado.

A equipe do presidente eleito tem direito a receber auxílio financeiro do estado. A equipe de transição de Biden, aliás, inclui cerca de 500 pessoas. A alocação de dinheiro é supervisionada pela Administração de Serviços Gerais, ou GSA. O governo reservou cerca de US $ 6 milhões para organizar o trânsito de poder. GSA não tem pressa em fornecer esses fundos a Joe Biden, já que sua vitória ainda é apenas rumores e não foi oficialmente aprovada pelos estados e pelo Congresso.

No entanto, Biden disse que não vai contar com ajuda financeira do Estado, que planeja chegar ao poder sem o apoio do atual governo.